terça-feira, 4 de maio de 2010

Projeto Final

Nosso projeto final visa dois públicos: os estudantes da UFABC e os moradoores da região.

Moradores da região:
Planeja-se distribuir folhetos explicativos sobre a UFABC. Esclarecendo a grande parte das dúvidas mais frequentes a respeito da universidade.
Será distribuido o seguinte folheto:




Estudantes:
Como algumas entrevistas levaram a conclusão de que os alunos ao se tornarem mais "irresponsáveis" estando longe dos pais, e como consequencia eles criaram alguns vícios principalmente álcool e drogas em geral.
Planeja-se uma palestra de concientização dos alunos, com profissionais com amplo conhecimento sobre drogas. E para os que precisam e querem ajuda, ter um projeto para viciados e ex-viciados.
Também será procurado um professor aceite fazer um projeto de extensão anti-drogas para alunos do colégio.

Conclusão: Comércio



No nosso projeto, o enfoque não foi voltado tanto para a pesquisa no comércio. Porém, fizemos algumas pesquisas com alguns comércios, e chegamos a seguinte conclusões:

-Supermecados tiveram aumento na venda. Mesmo com o R.U. o aumento foi significativo.
-Fotocopiadora aumentou em 50% sua vendas.
-Escolas de Idiomas obtiveram uma parcela significativa de alunos da UFABC.
-Comércio distantes não sofreram alterações.
-Em bares, somente os próximos a faculdade mesmo tiveram um aumento significativo.
-Grande maioria não se sente incomodada com as construções.


Entrevista Alunos- Conclusão

Com os alunos, foi feita um enquete. Para através dos resultados podermos comparar com outros que já tínhamos. Entrevistamos 195 alunos, onde, foi possível tirar algumas conclusões, e obter alguns pontos em comum.

Motivo pelo qual escolheu UFABC:-Proximidade familiar;
-Falta de opção;
-Projeto inovador;
-Curso desejado;

Malefício/ Benefício:
-Excesso liberdade;
-Independência;
-Reconhecimento familiar;
-Reconhecimento pessoal e/ ou profissional;-Estudo de qualidade;
-Ensino acelerado;
-Saudades;
-Trimestral;

Principais impactos ocorridos com o surgimento da UFABC:
-Mão-de-obra qualificada;
-Maior prestígio p/ região;-Aumento nível tecnológico;
-Aumento movimentação na região;
-Especulação Imobiliária;

Outros dados foram obtidos a nível de comparação com dados realizados por outros grupo no ano passado;


segunda-feira, 3 de maio de 2010

Conclusões: Imobiliárias.

Pontos em comum:

· Aumentou de fato os valores imóveis.
· Aumentou o número procura.
· Alunos são o principal público alvo ultimamente.
· Apartamentos são a preferência
· Mais imóveis para venda que locação.

Divergências:

· Algumas imobiliárias estão aceitando fiadores com imóveis no interior.
· Problemas com inquilinos. (Devido festas).

Diário de bordo: Entrevista com Imobiliárias.


Já com a Imobiliária, as entrevistas foram mais simples, a grande maioria, ao responder as perguntas, não deixavam de fazer um merchan básico, sobre a Imobiliária, Outras até pediram para que divulgássemos a Imobiliária entre os estudantes, porque tem sido pequena a procura de aluguéis lá. Algumas maiores por estarem super atarafedas nos mandava voltar outra hora, outras nos deu um número de telefone de uma pessoa que poderia responder nossas perguntas, mas a grande maioria foi receptiva, e falaram coisas que talvez era óbvias e que esperávamos ouvir. Ou outras que nos surpreendiam como por exemplo, o fato de alguns moradores acharem que aqui virará uma cidade universitária. Mas a grande maioria falou o que todas as outras falaram. Outro ponto curioso é que algumas sempre levavam para o lado pessoal, deixando de lado a entrevista a uma imobiliária, e começando assim uma entrevista com um morador do Bairro.


P.s: A Choupana Imóveis me deu alguns cartões para eu distribuir entre os alunos. Caso alguém se interesse, tenho alguns comigo. A Angélica da Imobiliária agradece.

Trechos de entrevistas

Resolvi postar alguns trechos das entrevistas (ou bate papo) que tivemos com alguns moradores.



“Não é qualquer um que entra nessa universidade, porém mesmo não sendo qualquer isso não é um fator responsável pela formação da personalidade do indivíduo.” Angélica- Corretora de Imóveis

“ A vinda da Universidade foi bom, foi ótimo, porém queria sair do aluguel e comprar uma casa por aqui, mas agora tá difícil” Silvana- Empregada doméstica.

“Acho que não é todos, mas em algumas repúblicas que nem vou citar onde ficam, tem muita bagunça, cerveja, caneca, bebida. Aqui antes era mais calmo, mas agora, já deu até polícia aqui. Incomoda a gente, o vizinho da frente, do lado. Todo mundo aqui em volta.... O que mais me preocupa é que os pais nem imaginam o que os filhos estão fazendo. “ Familia de comerciantes vizinhas de uma república.

“Melhorou progresso, valorizou região, não ligo para festas, não me incomoda muito, porém devem ter limite nos horário. Eles tem que entender que bebida alcoólica não é água. Mãe e pai estão ai custeando gastos dos filhos, porem eles não aproveitam de fato como deveriam.” Familia vizinha de República.

Entrevista de 2 senhoras que abordamos em um sebo:
“-Melhorou muito
-O bairro estava precisando de algo para animá-lo. Aqui é muito parado.
-Tudo bem que tem seus estudante “malandrinhos”.
-Ah mas isso é coisa da idade, é o tempo deles! Não me atrapalham, porém os meus vizinhos aqui fazem suas brincadeiras mas não passam das 11h30min.(Referindo a uma república próximo a sua casa).
-Mas também a bagunça quem faz, não é só estudante, mas sim gente desocupada. E as vezes os estudantes acabam levando culpa de tudo.”

“Nós que moramos aqui perto, vamos sofrer. Se agora já tirou nossa calma, imagina quando ficar pronta. Não sou contra a Universidade, mas mudou santo André, mudou aquela visão de uma cidade limpa, calma. ...
Tenho medo também dessa história de drogas, ai já deve ter, mas ainda deve ser pouco. Porque não adianta sempre em volta de faculdade o negócio é feio.”Angélica

“O número de carros tem atrapalhado muito. Esses dias atrás tive que fazer uma volta enorme por um caminho mais longo, porque os carros da faculdade estavam interditando o caminho. E olha que esses carros parados eram tudo de alto valor.”

“Mesmo com a UFABC aqui, essa região um dia já foi um pólo industrial, mas agora não é mais, e nem vai virar. Aqui perdeu muita indústria, muita fábrica. Agora se espalharam tudo pelo interior, outros estados. E isso foi tudo culpa do Barbudinho (referindo-se ao Lula), e das pessoas lá do Nordeste que recebem bolsa de tudo e não sei o que mais, e votam nele. Não que eu seja preconceituosa, longe de mim, muito menos porque isso é uma visão paulista, mas é porque é verdade.”


“Não tive contato direto com Universitários. E se tivesse uma república perto de casa eu ficaria apreensiva, sei que é coisa da idade. Mas acho que para montar uma universidade desse porte, deveriam montar um alojamento para esse pessoal, aliás isso deve estar no plano-diretor da universidade. Não que eu queira criar um certo “apartheid” mas seria até melhor no geral.

Conclusões: Moradores do Bairro.

Pontos em comum:
· Subiu preço imóveis.
· Impacto econômico.
· Alunos moradores em república fazem bagunças excessivas.
· Falta projeto entorno da faculdade: Estacionamento, devidas moradia para os estudantes.
· UFABC foi implantada por interesses políticos.
· Progresso para região, que já foi/é um pólo industrial.

Após a entrevistas, sempre éramos bombardeados com várias perguntas.
Pontos divergências:
· Nem mesmo com a UFABC aqui, essa região será um pólo industrial.
· Festas e bagunças em repúblicas é normal da idade.
· Diferenças de opiniões em relação a política.
· Universitários e o consumo de drogas.

Diário de bordo: Entrevista com os moradores.

Bom foram feitas entrevstas entre os moradores do Bairro, inicialmente tinhamos em mente, filmarmos alguns deles, com o intuito de fazermos um vídeo como projeto final. Porém isso não foi possível, pois na maioria das vezes em que isso foi sugerido, as pessoas depois não se sentiam mais a vontade para falar sobre alunos, repúblicas e outros assuntos mais.

Fizemos, imprimimos, entregamos autorização do uso de imagem. Porém a maioria voltou como foi: Em branco.
Enfim, então percebemos que o negócio era mesmo entrevistarmos, sem nos preucupar com o tão sonhado vídeo final.

Pois bem, lá fomos nós. Resolvemos começar em um sábado de manhã, e escolhemos justamente uma feira para iniciarmos, de início, nós nos sentimos meio intimidado pelas pessoas, e ficamos com vergonha de abordá-las na grande parte do tempo. Ou alguns que abordamos não acontecia como imaginávamos. Enfim, ali sem muitos resultados satisfatórios, até que encontramos um candidato a deputado do PT, filmamos, e ele nos disse várias coisas interessantes (conseguimos até filmá-lo, mas mesmo assim, não usamos nossa autorização.) Porém, o vídeo não saiu como esperávamos. Foi quando percebemos ainda mais o porque de termos escolhido engenharia, e não jornalismo. (Admiro os repórteres, mas convenhamos que serviço complicado ein!).

Depois desse dia, vários outros dias fomos entrevistar os moradores. Algumas vezes sozinhos, outras com o grande parcela do grupo. E ai sim, tentamos obtivemos mais sucesso. Tentamos seguir o roteiro, mas foi complicado. Não parecia uma entrevista, mas sim um bate papo. E o engraçãdo era que as vezes recebíamos mais pergunta do que resposta do nossos entrevistados. Achei interessante como muitos dos moradores, tem curiosidades sobre a faculdade, pois a maioria das coisas que sabem, são apenas boatos.

E foi basicamente isso, entrevistamos gente de diferentes faixas etárias, diferentes pensamentos, obtivemos entrevistas que enriqueceram muito nosso projeto, como também outras que não alteraram quase nada. Muitas coisas que a gente sabia que ia ouvir, outras tantas que nos surpreenderam.

E com tudo isso, percebemos que mesmo os moradores estando tão próximos, os conhecimentos sobre a faculdade são pequenos. Devido a falta de convivencia entre alunos/moradores do bairro.